A INFLUENCIA DA ART POP NA PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Posted on 17:47 by
É notável o poder de influencia das artes em diversas áreas de nossa sociedade, entre elas vê se um numeroso uso de obras clássicas da pintura e estilos dentro da publicidade e propaganda.
Um estilo muito popular dentro da publicidade é a Art Pop .
Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos. 

Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o Art Pop começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras. 
Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade. 
Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e designam, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações e designs, usando como materiais, usando como materiais principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Art Pop se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Art Pop .

 Fontes
 A Propaganda se apropria da arte, tornando cada vez mais comum o uso de estilos e cores em relacionados ao movimentos artísticos como a Art Pop e isso não é uma novidade de nossos tempo pois existem temos propagandas produzidas neste estilo a algumas décadas, exemplo disso são artes em técnica de serigrafia do mais famoso do movimento, Andy Warhol (1927 - 1978) que pintou a lata de sopa Champbell, tendo tanta aceitação que aderiram suas obras como rótulos e também garrafas de Coca-Cola.

Então vemos a relação antiga existente na Art Pop e na propaganda, até mesmo pelo rompimento de seu tempo histórico esse movimeto destacasse por mostrar cenas do cotidiano, diferente das expressões artisticas anteriores, ele representa bem o que a àrea de comunicação quer com seus produtos, tornar comum ao consumidor, como afirma a Profª Mª. Eliane Aparecida Andreoli em seu artigo Interfaces: Arte e Publicidade Pop. (2009).

A irreverencia e as cores fortes do mivimento faz sua polpularização com os jovens até os dias de hoje, mas os artistas pops usavam desses elementos para criticar e trazer reflexão sobre assustos como política, economia, entre outros temas, então logo se entra em uma nova discução, a perca da área das obras usadas na publicidade, como Walter Benjamin (1955) cita em seus estudos sobre como a Reprodutibilidade Técnica das Obras de Arte pode perder seu sentido sua alma e então seus sentimentos, devemos também refletir que a propaganda se difere da arte pois a arte não vende por si própria e ela se dá por entendida segundo os olhos do observador e diferente dela a propaganda está lá para ter apenas uma compreensão, um sentido e um propósito a venda, então temos a arte pela arte e a arte de venda usando de uma mesma técnica para sentidos diferentes, mas isso não o torna a propaganda “má” ou a arte “boa” e sim mostra as possibilidades de expressão e tipos de interação ao mundo plástico e ao comércio.
http://www.belasartes.br/revistabelasartes/downloads/artigos/1/revista-ba-publicidade-arte.pdf

 http://www.ebah.com.br/content/ABAAABaNIAF/a-obra-arte-na-era-sua-reprodutibilidade-tecnica-walter-benjamin

E me empolguei e fiz uma montagem minha :D 



3 comentários: Leave Your Comments

  1. Muito boa a reflexão e, principalmente a conclusão que se isentou de juízo de valor a fim de ressaltar as diferentes aplicações da arte (tanto na venda e quanto nela por si só).
    Aproveito o "gancho" que citou de "arte como forma de crítica social" e acrescento cases recentes que, juntando as duas coisas (a arte crítica aplicada a uma venda de produtos ou de ideologias), têm obtido excelente aceitação de seus públicos alvos e da crítica especializada.
    Um ótimo (e recente) exemplo disso é a campanha "Love Has No Labels" ("O Amor Não Possui Rótulos", em tradução livre) da "Ad Concil". Neste case, primeiramente, por meio de um "telão de Raio X" instalado em praça pública, a ação mostra somente as interações de afeto entre diferentes indivíduos que estão atrás da tela sem que seja possível identificá-los. Somente depois, estas pessoas se revelam como sendo desde meros amigos de diferentes crenças e de etnias a casais românticos e famílias compostas por membros homo e heterossexuais. A campanha tem como finalidade, não só usar a arte para criticar o conceito ainda muito limitado de "amor" presente no senso comum, mas, principalmente, de promover a aceitação da diversidade amorosa e a tolerância das minorias.
    Seu post foi muito bem embasado e relevante. Parabéns por isso!

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  2. Ótimo cara, usei de base para um trabalho de artes sobre o tema, está de. Parabéns ótimo texto!

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